Em mês de Óscares, alguns críticos da Tribuna aplicaram-se a “completar” a habitual lista de filmes a ver por entre os nomeados. Dos candidatos a Melhor Filme, só Nickel Boys estreou em Fevereiro. Aquele que foi o “filme do ano” de 2024 para Richard Brody (The New Yorker) teve uma divulgação discreta em Portugal, sendo lançado directamente em streaming, mas deixou uma impressão positiva pela Tribuna.
Quanto a outras categorias nos prémios da Academia, tivemos a chegada muito tardia de Flow (Óscar para Melhor Filme de Animação), um dos claros destaques entre as estreias deste mês, Memoir of a Snail (nomeado para Melhor Filme de Animação), Sing Sing (nomeado para Melhor Actor), September 5 (nomeado para Melhor Argumento Original), ou o algo indigesto A Rapariga com a Agulha (nomeado para Melhor Filme Internacional).
Fora das estatuetas, o nosso destaque vai forçosamente para três regressos importantes. De Paul Schrader estreou Oh Canada, que vimos já em Cannes e no Leffest, mas cuja presença nas salas de cinema é sempre importante – ainda que necessariamente discreta, dada a austeridade deste filme, de produção quase independente. Parthenope tem sido um dos “cavalos de batalha” de Gil Gonçalves, mas se o seu perfume parece ter seduzido também Rita Cadima de Oliveira, Paolo Sorrentino continua sem agradar a maioria. E claro, Soderbergh estreou o seu primeiro filme do ano (com Black Bag a chegar já em Março), Presence, uma “experiência” de baixo orçamento em cinema de terror.
De outros lugares, Volveréis regressou, depois de Jonás Trueba ter estado em destaque no último Leffest. E Osgood Perkins deu seguimento a um dos filmes de horror mais badalados dos últimos tempos… com uma comédia de horror (género bem em desuso) de ambição algo modesta, The Monkey.
Aqui fica o nosso Quadro de Estrelas com as estreias de Fevereiro de 2025: