Depois de finalizadas as listas de fim de ano é tempo para olhar para a frente e ver aquilo que 2023 se prepara para nos trazer quanto ao que a Cinema diz respeito. 6 membros da Tribuna elaboraram assim uma lista eclética com 5 escolhas individuais, que vão do mainstream à serie B, do cinema francês à animação, reunindo 30 aguçadas propostas que decerto marcarão o ano. Eis as nossas escolhas:
As escolhas de David Bernardino
Cocaine Bear (Elizabeth Banks)
Em 1985 numa floresta no Estado da Georgia, Estados Unidos, um urso encontrou sacos com quilos de cocaína acidentalmente caídos do avião de um traficante. Ingeriu tudo e não sobreviveu para contar a história. Isto é a parte do “baseado numa história verídica”. A ficção vem pela lente da também actriz Elizabeth Banks que realiza este promissor série B ao colocar este urso numa espiral assassina movida a drogas. O elenco conta com Ray Liotta num dos seus últimos papéis. O mais provável é que seja um flop, mas a sua premissa ridícula e os seus níveis de produção permitem antecipar um bom momento para os amantes de série B.
John Wick: Chapter 4 (Chad Stahelski)
Falar sobre a série John Wick é falar sobre alguns dos melhores filmes de acção do século XXI. Chad Stahelski tem o condão de realizar todas as incursões de Keanu Reeves neste universo de assassinos sem nunca ter descido a fasquia de qualidade. Pelo contrário, John Wick está cada vez melhor. As suas coreografias de acção filmadas sem recurso a batota computadorizada, longas, repletas de personalidade, continuam a encher as medidas numa Nova Iorque neo-noir estilizada, focada e sem ambiguidades. Stahelski já afirmou que, enquanto o público quiser ver os filmes, irá continuar a filmá-los. Esse tipo de franqueza áspera e compromisso, sem nunca baixar a fasquia de excelência ao longo de múltiplas sequelas, é algo tão raro que só podemos agradecer.
The Super Mario Bros. Movie (Aaron Horvath, Michael Jelenic)
Adaptar um videojogo para o cinema é uma tarefa árdua e ingrata. Mais: provavelmente nunca bem sucedida. Quando o recente Sonic the Hedgehog provavelmente representa, até ao momento, a melhor incursão do cinema no Mundo dos videojogos o problema está apresentado. The Super Mario Bros. Movie está ciente dessa “maldição”, mas a Nintendo promete que o projecto está em boas mãos e será fiel ao universo de Super Mario, mesmo após ter causado apreensão ao revelar que Chris Pratt daria voz ao famoso canalizador. Avaliando pelos seus dois trailers, o filme está num bom caminho e prepara-se para ser um enorme sucesso.
Next Goal Wins (Taika Waititi)
Não é que Taika Waititi seja um realizador particularmente interessante, mas para um público amante de humor negro e ácido o realizador de Jojo Rabbit tem argumentos a favor. Em Next Goal Wins, o neo-zelandês vai buscar Michael Fassbender para interpretar o treinador da seleção nacional de futebol da Samoa Americana, célebre pela maior derrota de todos os tempos em competições da FIFA: uns soberbos 31-0 perante a Austrália. Este é um daqueles casos em que o conceito tem tanto potencial no subgénero próprio que é o cinema de Waititi que é suficiente para ser considerado um dos mais aguardados de 2023.
The Palace (Roman Polanski)
O infame realizador de 90 anos não dá sinais de abrandar e em 2023 traz uma comédia negra prometedora. O realizador polaco é mestre em explorar uma única localização nos seus filmes (veja-se Repulsion, Rosemary’s Baby, Death and the Maiden ou Carnage), e The Palace segue essa linha. Aqui o cenário é o luxuoso hotel suíço The Palace, na festa de ano novo para a passagem do milénio em 1999. No elenco estão John Cleese, Mickey Rourke e Fanny Ardent, e Jerzy Skolimowski regressa como um dos argumentistas, 60 anos depois de ter colaborado em Knife in the Water, a primeira longa de Polanski. Antecipa-se algo de delicioso numa veia mais teatral.
As escolhas de Bruno Victorino
Cerrar los ojos (Víctor Erice)
Ao contrário dos 3 realizadores que se citarão adiante, Erice construiu a sua obra cinematográfica baseando-se em apenas 3 longas-metragens, separadas, sensivelmente, 10 anos entre si. El espíritu de la colmena (1973), El Sur (1983) e El sol del membrillo (1992) são 3 obras-primas que nos criam expectativas elevadíssimas para o novo filme do cineasta espanhol. A sinopse faz adivinhar uma abordagem metalinguística, com um realizador a ser confrontado, vários anos depois, com o desaparecimento de um famoso ator.
Le Grand Chariot (Philippe Garrel)
O septuagenário realizador francês não mostra sinais de abrandamento na sua produção cinematográfica, sendo que o seu novo filme será protagonizado pelos seus 3 filhos (Louis, Esther e Léna). “O romântico e trágico destino de uma família de marionetistas” é a informação que existe até ao momento, naquela que será mais uma variação a preto e branco (presume-se) pelos temas tão próximos a Garrel, cujo pai foi marionetista antes de se tornar ator. Tem estreia marcada em França para 8 de março.
The Novelist’s Film / Walk Up (Hong Sang-soo)
Por falar em realizadores prolíficos, o sul-coreano Hong Sang-soo estreou 2 filmes em 2022. Considerando que as suas obras têm chegado às salas de cinema nacionais com 1 ano de atraso, acreditamos que The Novelist’s Film e Walk Up irão estrear em 2023. Mais vale tarde do que nunca. Tal como em Philippe Garrel, teremos dois filmes a preto e branco, sempre com carga autobiográfica e passados no universo do cinema, onde abundam atores e realizadores a conversar e beber soju.
A Family Business (Frederick Wiseman)
Depois de enveredar pela ficção no seu último filme (Un Couple), o realizador norte-americano de 92 anos (!), responsável pelo idiossincrático retrato das instituições americanas, está de volta ao documentário, voltando agora a sua câmara para a família Troisgos, responsáveis pelo restaurante La Maison Troisgros com 3 estrelas Michelin. Emprestando a sua generosidade e minimalismo será interessante observar as dinâmicas da alta cozinha aos olhos de Wiseman.
The Red Sky (Christian Petzold)
Petzold tem sido responsável por algum do melhor cinema que tem sido feito no século XXI. Depois de Undine (2020), o realizador alemão está de volta, novamente com a atriz Paula Beer. The Red Sky segue um grupo de 4 pessoas envolvidas num turbilhão de romances no meio de uma série de incêndios florestais. Apesar da premissa simples, Petzold encontrará certamente formas de continuar a explorar a interseção entre os seus personagens e o meio que os rodeia.
As escolhas de Rita Oliveira
Infinity Pool (Brandon Cronenberg)
Nunca se deveria apresentar alguém como filho de outrém mas, neste caso, Brandon Cronenberg é filho de David Cronenberg e, como enveredou pelos trilhos do pai, é legítimo que as nossas expectativas sejam irremediavelmente baseadas em comparações e afincadas exigências. Após um Possessor que combina terror, thriller e ficção científica e que dividiu críticos, com Infinity Pool é esperado o veredicto final relativamente ao rumo da identidade cinematográfica deste jovem realizador, mas também da sua confirmação e aceitação pelo público do género. Se 2022 foi o ano de Mia Goth (X, Pearl), 2023 será igualmente um ano para explorar a irreverência desta nova musa do Terror em MaXXXine (Ti West) e neste Infinity Pool que conta também com Alexander Skarsgard. A premissa parece ser a de um White Lotus recheado de hedonismo, violência, horror e elevadas doses de perversidade.
Elemental (Peter Sohn)
Depois da sua bem sucedida primeira longa-metragem, “A Viagem de Arlo“, Peter Sohn irá trazer-nos Elemental, o futuro filme de animação digital da Pixar que cruza um romance entre dois seres/elementos completamente opostos. Ember e Wade são duas personagens inspiradas na vida dos pais do realizador, imigrantes da Coreia para os Estados Unidos na década de 70. Este filme destaca-se pela representatividade dos elementos e seu grafismo, mais concretamente, o fogo, o ar, a água e a terra, cuja coordenação parece resultar num bonito trailer já disponível. O filme é distribuído pela Walt Disney Studios com previsão de lançamento, em Portugal, no dia 13 de Julho.
Knock At The Cabin (M. Night Shyamalan)
O realizador dispensa apresentações, apesar de alguns percalços cinematográficos mais recentes. Em Knock At The Cabin, M. Night Shyamalan reúne um elenco improvável (o ex-wrestler Dave Bautista e Rupert Grint, ultimamente assíduo nas suas produções – série Servant). O filme, que será aparentemente estático e rodado num lugar único, uma cabana de férias numa floresta americana, apresenta-nos como “convidados” uma criança e os seus pais que procuram neste bungalow remoto um tempo prazeroso em família. Mas rapidamente são interrompidos, nada mais nada menos, por quatro estranhos armados com ar de Fantastic 4. A aparente tranquilidade do descanso é remetida para segundo plano, e uma escolha terá de ser feita com fim a impedir o apocalipse. A sensação de thriller e mistério estão lá, mas no que diz respeito ao horror só poderemos confirmar em Fevereiro de 2023.
The Crime is Mine (François Ozon)
François Ozon é sinónimo da nova “New Wave” do Cinema Francês e, mesmo tendo uma cinematografia predilecta, o cinema erótico, do corpo e da sua sagacidade, da sátira e da sexualidade, consegue trazer ao seu público mais fiel argumentos versáteis e níveis elevados de expectativa. Desta vez, contando com Isabelle Huppert no elenco, o foco está numa actriz falida que é acusada de assassinar um famoso produtor cinematográfico. O filme está catalogado como uma comédia dramática com laivos históricos e muito mistério. O poster do filme rapidamente nos leva para o mundo de Agatha Christie e de um velho conhecido, Hercule Poirot. Veremos se este policial confirma um regresso ao mundo do crime desde 8 Femmes (2002) e Swimming Pool (2003).
Monster (Hirokazu Koreeda)
Hirokazu Koreeda é provavelmente o realizador japonês da actualidade. Todos os prémios de carreira que obteve desde Maborosi (1995) são representativos do reconhecimento pela sua carreira como realizador, argumentista, produtor e editor. Broker (2022) foi o seu filme mais recente e, contrariamente ao esperado, as críticas têm sido menos positivas. Apesar dos seus filmes em geral se focarem no conceito de família, o realizador consegue abordar este assunto de formas distintas e com diferentes sentidos, acrescentando sempre novos valores, sensações e sentimentos de empatia com as personagens. De Monster pouco se sabe, o teaser de 14 segundos revela-nos um regresso ao Japão mas também um corte com a tradição, entregando, desta vez, o argumento a Yuji Sakamoto. No teaser podemos observar a natureza como elemento diferenciador e a forte presença humana, o núcleo familiar, como elemento unificador da acção. Está previsto estrear no Japão em meados de 2023.
As escolhas de João Miguel Fernandes
Bottoms (Emma Seligman)
Depois do sucesso de “Shiva Baby” dentro do circuito independente, Emma Seligman está de volta com mais uma comédia: “Bottoms”. Rachel Sennott, a protagonista de “Shiva Baby” é novamente eleita actriz principal, assim como co-argumentista. Conhecendo o estilo sarcástico e tom de comédia negra de Seligman, é fácil ficar entusiasmado para este novo filme quando a premissa é a seguinte: Dois estudantes queer de High School pouco populares iniciam um “fight club” para fazerem sexo antes de se formarem.
Dune: Part Two (Denis Villeneuve)
A primeira parte de “Dune” foi não só um enorme sucesso comercial, como também um sucesso por parte dos críticos. Considerado por muitos como um dos melhores blockbusters dos últimos 20 anos, Dune elevou Denis Villeneuve ao estatuto de realizador de topo, algo que já estava na verdade cimentado com alguns dos seus filmes anteriores, embora faltasse o verdadeiro êxito de bilheteira. A segunda parte desta saga escrita por Frank Herbert em 1965 já tem data de estreia, 3 de Novembro. A juntar ao já luxuoso elenco do primeiro (Timothée Chalamet, Zendaya, Josh Brolin, Rebecca Ferguson, entre outros) juntam-se agora Christopher Walken, Florence Pugh, Austin Butler e Léa Seydoux.
How Do You Live? (Hayao Miyazaki)
Uma lenda viva do cinema de animação mundial, Hayao Miyazaki descentralizou o público mundial da Disney e colocou o cinema de animação japonês no topo comercial mundial. “How Do You Live?” é baseado na obra literária de Yoshino Genzaburo, escrita em 1937. Descrito como o último filme na longa carreira de Miyazaki, embora o realizador se tenha já retirado diversas vezes, “How Do You Live?” é uma última prenda de Miyazaki ao seu neto, como lembrança de que o avô está prestes a ir para um outro mundo.
Leave The World Behind (Sam Esmail)
É fácil ficar entusiasmado quando o criador de “Mr Robot” e “Homecoming” decide criar um filme sobre duas famílias, estranhas uma à outra, que são forçadas a ficar juntas durante um longo fim de semana em que tudo corre mal. Ethan Hawke e Julia Roberts lideram o cast, mas há outras estrelas ligadas ao projecto.
The Shrouds (David Cronenberg)
Cronenberg é frequentemente referido como um dos grandes mestres do cinema B dos anos 80 e 90, mas na verdade é muito mais que isso, tal como os seus filmes “Eastern Promises” e “A History of Violence” comprovam. Cronenberg é um cineasta dotado de uma enorme capacidade de adaptação e entendimento social, algo que lhe permite criar obras primas em qualquer género cinematográfico. “The Shrouds” será um filme de horror/thriller com Vincent Cassel e Léa Seydoux nos principais papéis. O tema da morte é novamente abordado (após Crimes of the Future), já que a premissa do filme é descrita desta forma: Karsh, um empresário inovador e viúvo em luto, constrói um dispositivo para se ligar com os mortos dentro de uma câmara funerária.
As escolhas de Pedro Barriga
Barbie (Greta Gerwig)
O verão promete. Agendados para dia 21 de julho estão duas das maiores apostas de Hollywood para 2023: Oppenheimer de Christopher Nolan e Barbie de Greta Gerwig. A realizadora de Lady Bird e Little Women adapta ao grande ecrã a história da boneca mais famosa do mundo, com argumento co-assinado pelo seu parceiro Noah Baumbach. Outros colaboradores incluem Rodrigo Prieto (diretor de fotografia muito requisitado por nomes como Martin Scorsese e Alejandro González Iñárritu), o oscarizado Alexandre Desplat, e Margot Robbie e Ryan Gosling nos papéis de Barbie e Ken.
Killers of the Flower Moon (Martin Scorsese)
Aos 80 anos de idade e 60 de carreira, a reforma é algo que Martin Scorsese desconhece. Quatro anos depois do êxito de The Irishman, financiado pela Netflix, o realizador salta agora para a Apple. Com um colossal orçamento de 200 milhões de dólares, Scorsese traz-nos um western protagonizado por Leonardo DiCaprio, Robert De Niro, Jesse Plemons, Lily Gladstone e Brendan Fraser. O filme contará a história verídica de uma investigação do FBI ao assassinato de indígenas norte-americanos nos anos 20 do século XX.
Challengers (Luca Guadagnino)
O próximo projeto do realizador de Call Me By Your Name e Suspiria é nada mais nada menos que uma comédia romântica. Ao centro, um triângulo amoroso composto por Zendaya (Euphoria), Josh O’Connor (The Crown), e Mike Faist (West Side Story). Os três jovens atores interpretarão respetivamente uma treinadora e dois tenistas que se defrontam durante um torneio. Challengers terá vários colaboradores habituais de Guadagnino: Reznor e Ross na banda sonora, Costa na montagem, e Mukdeeprom na fotografia.
Asteroid City (Wes Anderson)
Não tivemos de esperar muito por um novo Wes Anderson. Depois do subvalorizado The French Dispatch, o cineasta norte-americano dirigiu-se a Espanha para rodar o seu novo filme. Situado em 1955, Asteroid City contará a história de uma cidade fictícia que organiza uma convenção júnior de astronomia. Como nos tem habituado, o elenco será extenso e repleto de caras familiares, mas é bom ver Anderson adicionar à sua caderneta novos atores como Tom Hanks, Margot Robbie e Hong Chau.
Strange Way of Life (Pedro Almodóvar)
Outro filme rodado em Espanha será Extraña forma de vida, nova média-metragem de Pedro Almodóvar. Com título inspirado no fado “Estranha Forma de Vida” de Amália Rodrigues, o filme será um western de “resposta a Brokeback Mountain”, palavras do cineasta. Ethan Hawke (da trilogia Before) e Pedro Pascal (The Mandalorian) serão os protagonistas, fazendo também parte do elenco o português José Condessa.
Francisco Sousa
Oppenheimer (Christopher Nolan)
Os filmes de Cristopher Nolan continuam a ser dos poucos eventos cinemáticos, excluindo Marvel e Star Wars, que conseguem levar o público mais diverso às salas de cinema. O último filme de Nolan, TeneT, não teve a receção mais calorosa e levou ao fim da ligação deste com a Warner Brothers, estúdio que o acompanhou durante grande parte da sua carreira. Em Julho de 2023, agora com a Universal, Nolan regressa com a biografia de J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), o físico teórico por trás da criação da bomba nuclear e o seu envolvimento no projeto Manhattan.
Ferrari (Michael Mann)
Michael Mann não realiza um filme desde 2015, ano em que saiu Blackhat. Apesar de ter os seus defensores, o filme estrelado por Chris Hemsworth não é dos mais aclamados da excelente filmografia do realizador norte-americano (Heat, Miami Vice, Thief). Oito anos depois, Michael Mann regressa com Ferrari, a biografia de Enzo Ferrari (Adam Driver), o infame fundador da Scuderia Ferrari e da marca italiana de automóveis e os eventos que precederam a corrida das Mil Milhas em 1957.
The Killer (David Fincher)
Três anos depois do lançamento na Netflix de Mank, David Fincher está de volta com The Killer. O cineasta norte-americano, realizador de filmes como The Social Network, Se7en e Fight Club, regressa à plataforma de streaming para adaptar a obra de Alexis Nolent, um thriller neo-noir, que tem nos papéis principais Michael Fassbender e Tilda Swinton. Adicionalmente, Fincher volta a trabalhar com o argumentista Andre Kevin Walker, com quem já tinha trabalhado em Se7en.
Spider-Man: Across the Spider-Verse (Joaquim dos Santos, Justin K.Thompson, Kemp Powers)
Depois do sucesso mundial de Spider-Man: Into the Spider-Verse, a sequela Across the Spider-Verse é provavelmente o filme de super-heróis e de animação mais esperado de 2023. No segundo filme desta trilogia, Miles Morales é transportado pelo multiverso onde irá conhecer um novo leque de Spidermans. Utilizando diversos tipos de animação, o novo filme de Joaquim dos Santos, Justin K. Thompson e Kemp Powers tem tudo para ser um dos filmes mais bem sucedidos de 2023.
Napoleon (Ridley Scott)
Ridley Scott (Alien, Blade Runner, Gladiador) é um dos realizadores mais prolíficos dos últimos tempos e aos 85 anos continua a realizar épicos históricos, um dos géneros em que se dá melhor. Se em 2021 realizou o Último Duelo e A Casa Gucci, em 2023 regressa com o seu 28º filme, Napoleão. Este épico histórico segue a vida do imperador francês, a sua subida ao poder e a sua relação com a imperatriz Josefina. O filme tem nos papéis principais Joaquin Phoenix, que volta assim a trabalhar com Ridley depois de Gladiator, e Vanessa Kirby.