Nos idos de 2007 Jorge Cramez estreava a sua primeira-longa metragem. De uma assentada pagou as dívidas a Nicholas Ray, falou com os abismos românticos de Camilo Castelo Branco e de Romeu e Julieta e transformou uma suposta história “real demais” em deambulações oníricas sem desfecho nem moral possíveis. Há uma parte ingrata neste filme dual, que é a de tentar emular os mestres e os cânones sedutores num tempo anacrónico e em cenários e...